A verdade é que os tempos mudaram, e mudaram muito pois hoje em dia as mulheres superam os homens no gosto por tatuagem, pelo menos nos EUA.
A diferença está no tamanho e nas formas, e no fato de que, para as mulheres, a tatuagem é muitas vezes uma experiência partilhada. O número de celebridades tatuadas no cinema e na TV mostra uma crescente aceitação cultural à prática, levando mais gente a fazê-las e a exibi-las abertamente.
“Ficou mais aceitável para as pessoas (…) pisarem no mundo da tatuagem”, disse o tatuador Joe Capobianco, 20 anos de experiência, que comanda o júri de “Best Ink”, do canal Oxygen.
Conselho de Capobianco: “Se você for fazer, faça, mas seja inteligente a respeito, tome uma decisão bem informada”.
A pesquisa da Lightspeed mostrou que 89 por cento dos tatuados dizem não se importar com a eventual reprovação de terceiros, e 46 por cento disseram que mostrariam com orgulho sua tatuagem para o chefe.
A pesquisa mostrou que 40 por cento das mulheres foram com uma amiga ou o namorado ao tatuador, e que levaram a experiência “um pouco mais a sério” do que os homens tatuados.
“As mulheres têm uma tendência a fazer uma tatuagenzinha-souvenir, enquanto os homens tendem a exagerar um pouco e se encherem de peças grandes”, disse Capobianco.
O tatuador diz notar também uma tendência em prol das tatuagens norte-americanas “tradicionais”, como a “Mamãe”, com cores vivas e formas diretas, numa homenagem ao proletariado do começo do século 20.