Belga tatua porcos para expor e vender
Não é de hoje que grupos de defesa dos animais e veganos criticam tatuadores que além de não prestarem atenção se estão usando tintas que contenham componente de origem animal na fabricação iniciam a carreira tatuando porcos. Como resolver essa questão é complicado, porque nem todo mundo se dispõe a ser cobaia de um tatuador em treinamento ou não tão bom. Todo mundo quer o tatuador fera, que fez aquela tattoo irada no artista da novela, no amigo, etc. Os inexperientes acabam conseguindo um lugar ao sol pela diferença de preço. Os feras cobram mais caro, óbvio.
Todos são unânimes em dizer que ninguém nasce sabendo e a qualidade no traço é adquirida com o passar dos anos, com a prática, repetindo. Em reportagem recente do Estadão alguns tatuadores famosos contam como iniciaram a carreira e vários dizem terem treinado em si mesmos ou num colega em alguma região da perna que não fique muito visível. Pesquisando no google “como tatuador treina” aparecem inúmeros links que lançam alguma luz sobre a questão, mas está longe de ser uma pesquisa que aponte uma tendência de comportamento. Tem também vídeos que exibem treinamento em pele de porco, outros falam em “pele artificial” que também é pele de porco. Então. Protetores dos animais questionam treinar tatuando em porcos vivos e veganos criticam a colaboração com a cadeia de produção de carne animal, aumentando os lucros de quem a explora já que dão uma nova utilização à pele suína.
Abordamos esse assunto para contar sobre um artista belga que abreviou o caminho, e foi tatuar porcos vivos não para treinar, mas expor os animais como quadros vivos e vendê-los. Alguns chegam a valer R$ 260 mil. Existem até réplicas de mármore de “seus porcos”. Na reportagem do Daily Mail há o questionamento sobre a anestesia ser suficiente para que os animais realmente não sofram durante as sessões de tatuagem, porque em duas ou três fotos eles aparecem sendo segurados pelas orelhas e rabo. Então, é óbvio, se precisam ser seguros é porque não estão suficientemente anestesiados e estão sentindo dor.
A arte de Wim Delvoye é tão questionável que ele _que começou tatuando porcos vivos em 1997 nos EUA_ acabou indo desenvolvê-la na China, onde as leis de defesa animal são mais flexíveis, a partir de 2004. Como já postamos aqui diversas vezes sobre tatuagem em animal e condenamos por considerar tortura de vulnerável, vamos mostrar só algumas fotos, e quem quiser ver a reportagem original clica AQUI, ok?
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