domingo, 31 de agosto de 2014

No começo da tatuagem pelo mundo, ela era muito mais praticada por homens, principalmente marinheiros que cobriam grandes espaços de seus corpos com desenhos variados, mulheres preferiam não se arriscar a ter sobre si os olhares preconceituosos da sociedade que ainda era conservadora demais.
A verdade é que os tempos mudaram, e mudaram muito pois hoje em dia as mulheres superam os homens no gosto por tatuagem, pelo menos nos EUA.
A rede de TV responsável pelo novo programa “Best Ink” e a Lightspeed Research perguntaram a um pouco mais de mil pessoas nos EUA sobre a sua percepção a respeito da tatuagem, e descobriu que 59 por cento das mulheres têm tatuagens, contra 41 por cento dos homens.
A diferença está no tamanho e nas formas, e no fato de que, para as mulheres, a tatuagem é muitas vezes uma experiência partilhada. O número de celebridades tatuadas no cinema e na TV mostra uma crescente aceitação cultural à prática, levando mais gente a fazê-las e a exibi-las abertamente.
“Ficou mais aceitável para as pessoas (…) pisarem no mundo da tatuagem”, disse o tatuador Joe Capobianco, 20 anos de experiência, que comanda o júri de “Best Ink”, do canal Oxygen.
Conselho de Capobianco: “Se você for fazer, faça, mas seja inteligente a respeito, tome uma decisão bem informada”.
A pesquisa da Lightspeed mostrou que 89 por cento dos tatuados dizem não se importar com a eventual reprovação de terceiros, e 46 por cento disseram que mostrariam com orgulho sua tatuagem para o chefe.
A pesquisa mostrou que 40 por cento das mulheres foram com uma amiga ou o namorado ao tatuador, e que levaram a experiência “um pouco mais a sério” do que os homens tatuados.
“As mulheres têm uma tendência a fazer uma tatuagenzinha-souvenir, enquanto os homens tendem a exagerar um pouco e se encherem de peças grandes”, disse Capobianco.
O tatuador diz notar também uma tendência em prol das tatuagens norte-americanas “tradicionais”, como a “Mamãe”, com cores vivas e formas diretas, numa homenagem ao proletariado do começo do século 20.

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